Quando me deparei com o título “Pra vida toda valer a pena viver”, fui imediatamente atraído. Já conhecia o trabalho da Dra. Ana Claudia Quintana Arantes no campo dos cuidados paliativos, e sabia que suas palavras teriam um impacto profundo. Este livro me marcou por dois principais motivos.

Primeiro, ele me fez refletir sobre a importância de “montar uma bagagem” para a velhice. A Dra. Ana usa uma metáfora, comparando a vida com uma viagem ao deserto, onde precisamos levar os suprimentos certos. Esse storytelling me levou a pensar seriamente sobre o que eu quero levar para minha velhice, como saúde, disposição, e bem-estar emocional. Após a leitura, passei a valorizar mais aspectos que antes deixava de lado, como manter a boa cognição e cultivar relacionamentos.

O segundo ponto que me tocou profundamente foi a ênfase no tempo. A autora nos lembra que o tempo não retrocede. Precisamos viver intensamente o presente, aproveitando o que realmente importa: nossos entes queridos, nossas experiências e nossa jornada de autoconhecimento. Este livro me levou a reavaliar como passo meu tempo e, principalmente, a valorizar mais meus filhos e familiares.

Minha história com este livro

Minha jornada com “Como fazer amigos e influenciar pessoas” começou em um momento de transição na minha vida. Tinha acabado de me mudar para Porto Alegre, vindo de Ourinhos-SP, minha cidade natal. A adaptação a um novo ambiente, com uma cultura diferente, me trouxe desafios que, até então, não havia experimentado. Apesar da minha vontade de me adaptar e fazer tudo dar certo, percebi que algumas situações me deixavam desconfortável. Foi então que um colega de trabalho, observando minhas dificuldades de interação, me indicou este livro.

Ele sempre carregava um exemplar de “Como fazer amigos e influenciar pessoas” no porta-luvas do carro. Quando perguntei o motivo, ele respondeu que este não era apenas um livro para ser lido uma vez, mas sim um manual para revisitar constantemente. Ele compartilhou como o livro o ajudou a melhorar suas habilidades interpessoais e me encorajou a ler também. Assim, comecei a minha leitura e, sinceramente, foi transformador. Sempre fui uma pessoa introspectiva e tímida, mas Carnegie me ensinou a importância de se interessar genuinamente pelas histórias das pessoas, de criar relações autênticas e de deixar uma marca positiva onde quer que eu fosse.

Entre as lições que mais me impactaram, destacam-se: mostrar interesse sincero pelas pessoas, criar boas relações que, naturalmente, se transformam em amizades ou parcerias duradouras; entender que, em uma discussão, ninguém realmente ganha – a verdadeira vitória é fazer amigos e encontrar um terreno comum para crescer juntos.